domingo, 14 de outubro de 2012

Ronco.

Vivi um sonho que tive a muito tempo, talvez antes do nunca.
Estava sentado e confortável, ventava muito, mas estava aquecido.
Levantei, dei dois passos e percebi que estava sonhando.
Não pesquei o olho um segundo sequer até ter o peito rasgado.

Acabei acordando numa poltrona abraçando outra,
Senti falta de algo e coloquei a mão no peito;
Foi quando me encontrei em uma banheira de sangue,
O som de um piano de fundo arrepiando a espinha,
E o peito vibrando sem emitir som com um eco no lugar do coração.

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